O HOMEM MODERNO OCIDENTAL, UM ESCRAVO SOB MEDIDA

O HOMEM MODERNO OCIDENTAL, UM ESCRAVO SOB MEDIDA.

“A forma mais traiçoeira de escravidão é aquela em que o prisioneiro não tem consciência das suas cadeias”.

Ao longo da história humana neste planeta, temos conhecimento que periodicamente existe a escravidão humana, desde os templos bíblicos e mais recentemente desde o século XVI, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, apenas como dois exemplos significativos, como foi praticado em larga escala pelos governos brancos dominantes daquela época, praticaram a escravidão em massa de milhões de africanos de vários países e etnias. E, por incrível que pareça, com o apoio explícito da igreja católica romana, pois considerava que o ser humano de pele escura, não tinha alma, semelhantemente à um animal irracional.
Todos estes regimes de escravidão tinham como denominador comum o cerceamento da liberdade física, entre outras, como prática religiosa, e tantos outros abusos, inclusive o sexual. Em épocas mais recentes, durante a segunda guerra mundial, o nazismo praticou o mesmo tipo de procedimento de escravidão física, com campos de concentração contra os judeus e outras raças consideradas inferiores pelos nazistas.
Mas, no mundo ocidental moderno, existe um novo método de escravidão muito mais grave: a escravidão mental, psicológica. A forma mais eficaz de escravidão é entrar na própria mente humana, controla-la por dentro, com a pessoa acreditando que está exercendo o seu sagrado livre-arbítrio.
A forma de escravidão, ou a supressão da liberdade individual, mais eficaz é a própria pessoa acreditar que não está sendo controlada, e que as suas decisões são frutos da sua vontade. A partir do momento que a pessoa for adquirindo hábitos que são perniciosos, a pessoa vai ficando refém dos mesmos. É isto que acontece quando nos habituamos com um vício, no nosso cotidiano. Seja ele, um café, cigarro, uma cervejinha ou ficar manipulado pela propaganda que inundam as nossas vidas diariamente. Observe se você adquire os bens e serviços em função da sua real necessidade ou da vontade dos outros, manifestados através da mídia.
No livro o “Ritmo da Vida”, de Mattew Kelly, um dos mais vendidos na lista do New York Times, (pg 108), ele afirma:

“Numa época em que a escravidão foi abolida, nós nos tornamos escravos. A ameaça não é externa, mas interna. Nós nos tornamos nossos próprios piores inimigos. As pessoas se tornam escravas dos padrões da cultura, do álcool, das drogas, da moda, da comida, da pornografia, do jogo do sexo, da violência do consumismo.Consomem-se coisas e pessoas. Nossa escravidão é o resultado de uma coleção de vícios que na maioria das vezes nos recusamos a reconhecer e enfrentar. Estes vícios atacam o tomam conta não apenas de nossos corpos, mas também de nossas mentes, corações, espíritos e talões de cheque. O vício é inimigo mortal da autodisciplina. O vício é inimigo da liberdade. O vício nos subtrai até mesmo a nossa dignidade.”
Quando se analisa na nossa vida cotidiana, somos escravos, através da mídia, dos Mcdonalds, Coca Cola, da marcas de grife, de roupa a carros, da ditadura da moda, dos filmes, geralmente cheios de mais propaganda e de padrões de comportamento, que a cada estação dita os rumos do que é moderno, do que é “está por dentro”, de ser “IN”.
Nesta questão do vício, merece ser destacado a questão dos medicamentos, onde a maioria além dos vários efeitos colaterais, normalmente geram dependência química e psicológica. Os antidepressivos, remédios para insônia, e mais recentemente os realçadores de libido, tipo Viagra, Levitra, Cialis que geram dependência inclusive entre jovens que iniciam o uso à título de curiosidade e ficam dependentes psicológicos da droga. O faturamento e o lucro destes remédios, todos supérfluos é sempre na faixa dos bilhões de dólares.
Á título de curiosidade, de acordo dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2006, no Brasil se gastou mais dinheiro com cigarro do que com feijão e arroz que é a base da alimentação brasileira.
Um outro exemplo de vício que merece ser analisado separadamente é a televisão. As pessoas, e principalmente os jovens, são viciados em passar horas, perdendo tempo precioso, meio anestesiado, hipnotizado, na frente da telinha, recebendo cargas de propaganda e de padrões culturais que só interessam aos anunciantes. As notícias, globalizadas, são sempre as negativas, com o objetivo de deixar a pessoa prisioneira do estresse e da insegurança. A televisão atrofia a mente e toda a atividade cerebral, deixando as pessoas imbecilizadas.
Como todos estes vícios fazem parte do nosso dia a dia, eles passam despercebidos e fazem parte da nossa vida. Pare um momento agora, e faça uma lista de vícios que você está carregando e gastando a sua saúde, perdendo o seu tempo e principalmente gastando o seu dinheirinho suado, em coisas que nada agregam à sua vida. Neste exercício, um bom teste de escravidão é se você consegue parar o hábito por pelo menos vinte o oito dias, pois é o tempo mínimo que o nosso organismo, de forma psicossomática, demonstra que está livre de um vício. Se você não consegue passar este tempo livre do vício, significa que você está escravo dele, e consequentemente, sendo manipulado pela mídia e pelos interesses dos outros. Faça um levantamento de quantos recursos financeiros que você desperdiça com vícios, sem levar em conta os aspectos de doença que normalmente estão associados.
É fundamental que cada ser humano tenha claro quais as suas reais necessidades, para atingir o seu objetivo nesta vida, para ser a melhor pessoa que ele possa ser. Esta é a meta principal de cada ser humano: ser a melhor pessoa que ela possa ser.
No mundo ocidental moderno, baseado em várias pesquisas e em minha própria experiência como terapeuta holístico observo que o consumo de carne vermelha, além da sua relação já comprovada com o câncer, que é uma doença característica da sociedade ocidental moderna, ela tem o efeito de bloquear o fluxo de energia vital do chacra coronário, no topo da cabeça.Este bloqueio, além de ser um dos fatores de geração de câncer, tem o efeito de bloquear a ligação do ser humano com as energias superiores, que lhe permitem ser um ser multidimensional, e em vez disso o deixa apenas no mundo material, tridimensional, e consequentemente ele fica presa fácil dos vícios pois para ele o mundo se resume ao mundo material, tridimensional.
Quando se observa cuidadosamente o estilo de vida e a alimentação do mundo ocidental, ele é muito orientado em função da mídia e do estilo de vida americano, artificial e comida industrializada. A alimentação é um fator fundamental para a saúde humana, tanto do ponto de vista fisiológico quanto energético. A alimentação natural, frutas e verduras frescas possuem alto índice de energia vital, isto é carrega a sua “bateria” de energia vital, enquanto que as comidas e bebidas processadas e industrializadas, sempre com aditivos químicos, descarregam a sua bateria.
Não podemos esquecer que o nosso organismo trabalha sempre em tempo real, processando tudo imediatamente, de forma positiva ou negativa.
Nesta jornada de purificação da nossa aura, e de nossos corpos, torna-se fundamental que tenhamos controle da nossa vida e nos livremos dos nossos vícios, começando pelo alimentares.
Uma questão controversa é o consumo de carne vermelha de origem bovina, tão tradicional na cozinha ocidental. Já existe uma clara relação entre o consumo de carne vermelha e também as carnes processadas, tipo salame, hambúrguer, e o câncer no mundo ocidental. Além deste aspecto já bastante conhecido existe um outro que observei entre os meus pacientes: uma relação direta entre o consumo de carne vermelha ou processada e o bloqueio do chacra coronário, como já mencionado antes. Se isto acontece, há um bloqueio das comunicações superiores, via intuição, que nos permitem acessar a “internet cósmica”.

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