UM FELIZ NATAL, VERDADEIRO, SOLAR!
Eduardo Chianca, 21/12/2020
Muitas datas
são comemoradas em função da tradição cultural, religiosa ou nacional, sem se
saber a essência que está por trás desta confraternização.
A data do
Natal no mundo Ocidental, predominante de cunho cristão, da perspectiva
religiosa, se reveste de uma auréola especial, para celebrar a data do
nascimento do seu guia espiritual, o Mestre Jesus, o Cristo. (A palavra Cristo
se origina do grego antigo, Kristos, que significa o Sol), assim poderíamos
dizer, Jesus, o Sol ou o Iluminado.
1- A primeira
questão a se compreender é se a data de 25 de Dezembro é realmente o natalício
da figura histórica do Jesus de Nazaré, um fato, ou é uma data simbólica,
fictícia ou “fake”? Ou tem outra razão escondida.
Ela é uma
data falsa com relação ao nascimento de Jesus, mas verdadeira com relação ao “nascimento” do Sol, a estrela do nosso
sistema solar. Ter esta compreensão resgata a verdade, reestabelece e
ressignifica este momento tão importante de uma perspectiva cósmica, mais
abrangente.
No dia 21 de
Dezembro temos um evento cósmico significativo que é o solstício de inverno no
hemisfério Norte, onde o Sol está mais baixo na linha do horizonte, sinalizando
o início de uma nova estação, normalmente fria.
Nos dias seguintes, 22, 23 e 24, o Sol permanece “morto” na linha do
horizonte e começa a subir, um grau, ou a “nascer”, no dia 25 de Dezembro.
Naquela Era
de Peixes, à cerca de dois mil anos, antes da criação da Igreja Católica
romana, formalizada pelo imperador romano Constantino I, no concílio de Nicéia
no Século Três, que possuía uma humanidade “pagã”, ou xamânica, ainda conectado
espiritualmente à natureza e ao Eu Superior, à unidade cósmica e “enxergava” o
Sol como uma divindade masculina, que fornecia energia e luz e, assim, permitia
a manifestação da vida como nós conhecemos neste planeta, um útero cósmico que
acolhe as nossas almas em evolução num mundo de dualidade, sob o regime de livre
arbítrio, sob a lei da ação e reação, ou cármica.
Assim, a
verdade é que se está comemorando o “nascimento” do Sol, uma divindade cósmica,
geradora e mantenedora da vida.
2- Com a
criação da ideologia monoteísta pelo profeta hebreu Moisés, de um deus
separado, de características antropomórficas masculinas, e assim, as gerações
vindouras foram esquecendo a sua origem cósmica, divina, e, consequentemente
perdendo o seu poder pessoal, sagrado por princípio, que permite uma conexão
espiritual direta, intuitiva, e foram necessitando da presença de
intermediários religiosos, rabinos, padres ou pastores, dispersos em centenas
de religiões, que na realidade “separaram” o ser inferior, da sua essência
divina, o Eu Superior, em vez de “religare”, ou religar como diz o nome
religião.
Esta
separação se iniciou a seis mil anos, durante a Era do Touro, após ações
intencionais de humanos dominadoras e também por eventos cósmicos posteriores
de grande impacto na humanidade, como o grande dilúvio, que gerou tsunamis
catastróficos e traumáticos, que levou a humanidade a uma perda da
bicameralidade cerebral, com a consequente perda da Intuição, deixando-a e num
estado de consciência corrompido, caído, como se observa atualmente em um
“normal” apenas racional, analítico, processado no hemisfério esquerdo, como
comprovado por uma humanidade majoritariamente destra, que levou a uma
ideologia masculina, o patriarcado.
3- Após estas
eras de “trevas” ou de baixa vibração cósmica, estamos vivenciando uma era
zodiacal, Aquários, de grandes oportunidades do ponto de vista da evolução e da
missão ou destino da alma encarnada neste planeta.
A última
conjunção ou alinhamento com a constelação de Aquários foi a 26.000 anos,
quando também ocorre a irradiação da principal estrela da constelação das
Pleiades, que gera um campo de luz fotônica de alta vibração, influenciando o
campo magnético planetário e, consequentemente do campo áurico humano (a alma)
que controla a sua psique. Vivemos imersos em uma sopa quântica,
eletromagnética, sem termos esta percepção de forma consciente.
4- Foi devido
a esta perda de ressonância da humanidade ocidental com o campo energético
cósmico, universal e divino por principio, que se tornou necessário uma “intervenção”
das legiões da hierarquia espiritual, A Grande Fraternidade Branca, através da
encarnação de um avatar, o mestre Jesus, exatamente o núcleo dominador que
criou o Monoteísmo, com o propósito de ajudar o povo hebreu no despertar da sua
consciência, mas, por razões que fogem á este texto, está ainda esperando o seu
enviado celestial (Recomendo a leitura do livro de Zecharia Sitchin, o
“Genesis Revisitado”).
A vinda de
Jesus no inicio da Era de Peixes, foi um evento fantástico da engenharia cósmica,
que utilizou as vibrações cósmicas desta era, com o poder catalizador da
consciência superior de Jesus, em unidade cósmica (quinta dimensão e além),
para promover um impulso espiritual para toda a humanidade terráquea (encarnada
ou não), pois além do seu exemplo superior, também fez uma purificação
vibracional no plano astral (quarta dimensão) através do seu “sangue (de
vibração 5D) derramado no gólgota”. Com esta higienização do plano astral
permite que toda a humanidade possa perceber o plano da unidade superior (5D),
e conseguir sair conscientemente da roda das encarnações (entre a 3D e a 4D),
através da trindade divina: sabedoria, amor e poder.
Dentro de uma programação superior, através da
Hierarquia Espiritual, Jesus veio a este plano (3D) já destinado a derramar o
seu sangue, cujo plasma, de quinta dimensão, ou superior, fez uma imunização no
plano astral, dominado por seres involutivos. Existe uma parábola do mestre
Jesus, que parece arrogante de uma perspectiva humana normal, quando afirma “que ninguém vem ao Pai a não ser por mim”,
mas de acordo com as leis cósmicas
baseadas na Verdade, isto é um fator
favorável para toda a humanidade, independente de crenças religiosas.
5- Resumindo, a realidade é que devemos
comemorar além do nascimento do menino Jesus, arquétipo do Sol, devemos também agradecer
e testemunhar pelas bênçãos irradiadas por nossa estrela, um Pai provedor
cósmico, neste cantinho da Via Láctea, que permite a manifestação da nossa vida
e principalmente, a evolução das nossas almas no sagrado útero da Mãe Gaia,
para após o cumprimento do nosso destino, possamos continuar a nossa jornada
evolutiva em outros orbes ou aqui mesmo, em uma Terra regenerada, onde o Bem
prevalece sobre o Mal, e assim poderemos ser protagonistas de uma “nova Terra e uma nova humanidade” de
acordo com a visão mística de João, em seu livro Apocalipse (Revelação), que
está em pleno andamento, como identificado pela pandemia do Covid-19, que é o
equivalente apocalíptico ao “cavalo
amarelo ou transparente”, que trás fome e morte, como um “remédio amargo”,
de origem divina, para ajudar a humanidade inebriada e hipnotizada pelo
materialismo, cujo símbolo “é a besta de número 666” a sair da sua zona de
conforto, forçando uma reflexão mais profunda.
6- É
fundamental que a cada momento importante da nossa vida, que façamos uma
reflexão do passado, focando nas medidas evolutivas futuras, que só se
manifestam através de difíceis mudanças intimas que são as mais desafiantes,
pois a consciência inferior, egóica, quer mudar “o outro”, não a si mesmo para
não perder o seu poder sobre o Ser superior.
7-
Concluindo, que uma profunda reflexão permita a você acessar e experenciar um
estado de consciência de unidade cósmica, divina, mesmo mantendo o seu
“corpinho físico” e a sua vida cotidiana, “normal”, e, fica uma dica, quando
você testemunhar no seu dia-a-dia e reconhecer o Sol e o logos solar como uma
divindade local, um “Cristo cósmico”, significa que você despertou o seu
“Cristo interno”, que vibra em seu coração, bem no centro do seu peito. Em
outras palavras, este é o famoso “retorno
de Jesus no final dos tempos”, ou o despertar da consciência crística que
ocorrerá durante esta Era de Aquários.
Boa jornada com
relação ao caminho em direção a você mesmo!
Bençãos de
Amor e Luz!
Que o Sol nos
ilumine!