O PLANETA TERRA E A SUA MISSÃO (7/1/2008-03:00)
Em termos cósmicos, a terra é um infinitesimal pontinho azul viajando no espaço a uma velocidade média superior a mais de cem mil quilômetros por hora , com relação ao centro da nossa galáxia, a Via Láctea, quando a nossa percepção é que estamos praticamente parados no Universo. Quando pensamos nestes termos, pelo menos colocamos na perspectiva correta a dimensão humana no universo, em termos materiais. Em termos de consciência a terra é um organismo vivo, não é um pedaço de rocha sem vida, que cede o seu útero para permitir a evolução de vários seres. É o que se chama a mãe Gaia, como foi cunhado o termo pelo biólogo inglês James Lovelock.(##########)
Com relação à sua missão, a terra pode ser considerado um laboratório espacial, onde tudo é permitido, semelhante aos que existem entre os humanos, para serem praticados experimentos de várias natureza. Nela existem três categorias de seres em evolução, em ordem decrescente dimensional: os anjos, os animais, incluindo os humanos e todos os seres elementais ou espíritos da natureza: da terra, água, ar e fogo, Com relação aos humanos, está sendo permitido um conceito chamado de livre arbítrio, onde todo plantio é permitido, mas a colheita é obrigatória, é o exercício da lei da causa e efeito.
Esta parceria entre a terra, os humanos e os seres do céu estava implícito em todos os povos ditos primitivos, pelo homem branco europeu, e foram largamente exterminados em nome da igreja ao longo da sua história, os celtas e as curandeiras, na caça às bruxas na idade média na própria Europa, todos os nativos das Américas e os negros africanos, escravos, que eram até considerados animais sem alma. Até hoje, na consciência do homem dito civilizado, todos esses outros seres humanos são considerados primitivos, além da conceituação que tudo está na terra para servir ao homem, de forma egoísta , com a destruição do próprio planeta por falta desta consciência de parceria e de harmonia, não apenas entre os homens, mas também com todos os seres, incluindo a própria terra que carinhosamente nos acolheu como hospedeiros, em seu próprio útero.
Aliás, em termos fisiológicos, a partir do momento da nossa descida do plano espiritural para a terra, estamos sempre ligados em algum útero, inicialmente no da nossa própria mãe, através do cordão umbilical, e depois do nascimento, nos conectamos imediatamente com o útero da mãe terra através da respiração, até o nosso último suspiro que nos leva de volta ao útero inicial de onde viemos.
Tudo na vida está submetido à Lei do Ritmo, e podemos perceber com facilidade os ritmos da nossa vida, por exemplo: o dia (um giro de rotação da terra em torno do seu próprio eixo), os ciclos da lua a cada quatro semanas (deveríamos ter um mês lunar de 28 dias, com o dia começando no por do sol e terminando no por do sol do dia seguinte, como se verifica em todos os outros calendários : hebreu, indiano, chinês e mulçumano, apenas o calendário seguido no mundo ocidental é o calendário Gregoriano, criado pela Igreja Católica, no concilio de Trento findo em 1563, que reformou o calendário Juliano criado pelo político e militar Romano, Julio César no ano 46 AC. È este calendário, totalmente dissociado da natureza que vigora até hoje no mundo ocidental. Esta questão do calendário é do ciclo do dia é vital para a consciência humana, ficar em sintonia com os ciclos da natureza, que infelizmente ainda ocorre no nosso calendário.
