Efeitos Placebo e Nocebo: Uma prova científica do poder mental

A palavra placebo deriva do latim, “placere” que significa “agradar”. Qualquer tratamento com placebo é inócuo do ponto de vista do princípio químico ativo, sem nenhuma ação especifica no sintoma ou na doença do paciente. Ele é ministrado sem que o paciente tenha consciência que não existe nada, ele acredita que o elemento remédio tem o principio ativo que pode gerar a cura. De forma misteriosa uma melhoria acontece no paciente. O efeito placebo é o resultado da ação mental do paciente em apenas pensar que está tomando um medicamento que vai causar uma melhoria na sua saúde, embora ele não saiba que está tomando um remédio inócuo, sem qualquer efeito físico-químico no seu organismo. Isto é uma prova cabal do poder da mente sobre o funcionamento do organismo e isto demonstra que nosso organismo tem o poder da auto-cura, quando estamos sugestionados para isso. A maioria dos medicamentos utilizados na medicina ocidental, chamada de alopata, que significa a cura pelo contrário, age no sintoma, escondendo os seus efeitos, e não nas causas como é o caso da medicina oriental. São fabricados por meia dúzia de laboratórios multinacionais, que faturam, anualmente, bilhões de dólares e têm os seus produtos aprovados nos Estados Unidos pelo FDA – Federal Drug Administration (Administração Federal das Drogas e equivalente à Vigilância Sanitária do Brasil). A “metodologia cientifica” de aprovação destes novos medicamentos é feita através de ensaios clínicos controlados, onde metade dos pacientes-cobaias, geralmente de países do “terceiro mundo” se submete aos novos fármacos, da seguinte forma: a metade toma só placebo e a outra metade toma o medicamento com o principio ativo químico. Normalmente o resultado de quem apenas tomou o placebo é de 30 por cento, nos casos de doenças físicas e de até 70 por cento nos casos psicológicos. Os remédios com principio ativo geralmente tem uma melhoria adicional de apenas 2 a 3 por cento, atingindo, no máximo, 33 e 73 por cento, respectivamente. Isto significa que o efeito placebo causa cerca de 90% da melhoria, e o principio ativo apenas o restante, 10%. Existe também o efeito nocebo, que também comprova a força do poder mental. Neste caso, é o contrário, o medicamento tem o principio ativo, mas o médico inconscientemente indica que ele não acredita naquele remédio. Neste caso nem o efeito curador psicológico do efeito placebo se manifesta. Como o código de ética médica e FDA, permitem esta metodologia cientifica então está comprovado o poder da mente e também da fé, pois ele funciona igualmente em ambos os casos, placebo e nocebo. Baseado nisso, um laboratório americano chamado “Efficacy Brands”- Marcas Eficazes, numa tradução livre, lançou um “medicamento” inócuo, chamado Obecalp (placebo ao contrário), recomendado para crianças, sem nenhum principio ativo, mas que tem dado resultados de até 80 por cento de melhoria. Isto tem gerado muita controvérsia, pois desmascara muito da indústria farmacêutica o que foi, inclusive, matéria no jornal “The New York Times”. Se você toma algum medicamento químico, sugiro que pesquise na internet o valor do efeito placebo (poder mental) e o adicional (químico). Só que você paga o valor integral (100%), embora o seu organismo esteja gratuita e silenciosamente, comandado pela sua mente, curando 90% da sua doença. Além do mais, o principio ativo, quase sempre tem um efeito colateral que já deixa plantada a semente para a sua próxima doença e consequentemente mais medicamentos e mais efeitos colaterais, num círculo vicioso para a sua saúde e virtuoso para o faturamento e lucratividade dos laboratórios. O mais grave é que todos, na cadeia industrial da doença, sabem disto, só você não sabe que é o único que paga por isso, tanto com novas doenças como financeiramente. Espero que estas reflexões tenham levantando questionamentos com relação aos seus hábitos e padrões mentais e que o leve a novos patamares de consciência. Por que os médicos e as receitas dos medicamentos não informam claramente sobre o poder do efeito do placebo?